Considerada uma modalidade flexível e econômica, a educação a distância conquista espaço entre um público cada vez mais jovem, principalmente estudantes que precisam compatibilizar trabalho e formação. Com a mudança de hábitos durante a pandemia, o processo de consolidação da EAD em instituições de Educação Superior será acelerado e essa modalidade de ensino pode ultrapassar a presencial em número de matrículas em menos de dois anos. O assunto é discutido na matéria de capa da Educação em Revista.

A reportagem mostra que a rápida adaptação é um dos motivos para a aceitação satisfatória do ensino a distância. Para a diretora de graduação EAD da Unicesumar, Kátia Coelho, isso é reflexo do aprimoramento da modalidade ao longo dos anos e da preocupação de se aproximar da realidade dos estudantes, que hoje estão na faixa dos 25 anos e muito adaptados ao manuseio da tecnologia. Outro ponto destacado pela diretora é o reconhecimento da modalidade dentro do mercado de trabalho. “À medida que o mercado absorve esses egressos e o desempenho é positivo, cai a desconfiança.” A barreira do preconceito começa a ser rompida.

Na avaliação do diretor-executivo da Associação Brasileira de Mantenedores do Ensino Superior (ABMES), Sólon Caldas, as instituições precisam agir rápido e oferecer EAD, a fim de acompanhar a retomada econômica. Para ele, essa é uma oportunidade de se adaptar ao mercado e uma forma de não perder alunos por falta da opção dessa modalidade de ensino.

Na matéria, os entrevistados abordam alguns cuidados das IES na adequação à modalidade e a importância de investimentos na formação do corpo docente. Confira a matéria na íntegra. 

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