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23/01/2020

Pravaler compra carteira de crédito de 15 faculdades

Nos últimos dois meses, instituições de médio porte têm preferido vender seus programas de financiamento próprio para ter capital de giro

por Valor Econômico
Pravaler compra carteira de crédito de 15 faculdades

Para ter capital de giro, faculdades estão vendendo suas carteiras de financiamento estudantil para o Pravaler, maior gestora de crédito a alunos do país. Com a redução do programa de financiamento estudantil do governo federal (Fies) a partir de 2015, muitas instituições de ensino criaram seus próprios programas de crédito universitário para não perder alunos. Mas para uma boa parte delas, administrar os financiamentos mostrou-se algo bem difícil. Vender a carteira é visto como oportunidade de levantar recursos e transferir o negócio a uma empresa especializada.

O Pravaler compra as carteiras de financiamento cobrando um spread conforme o risco da inadimplência do aluno - quanto maio o risco, maior o spread. Em apenas dois meses, o Pravaler já fechou contrato com cerca de 15 instituições de ensino superior, cujas carteiras de financiamento estudantil somam R$ 100 milhões. “Algumas instituições vendem toda a carteira, já outras preferem ficar com a parte que apresenta maior risco para não ter um desconto maior [no valor que vão receber]”, diz Carlos Furlan, CEO do Pravaler.

As faculdades que têm procurado a gestora são de médio porte, com 10 mil a 20 mil alunos. A compra dos recebíveis é uma das novas frentes do Pravaler, que neste ano diversificou sua atuação e está capitalizada. No mês passado, seu fundo (FDIC) que capta recursos no mercado para bancar os financiamentos levantou R$ 126 milhões. Há ainda um segundo fundo de R$ 160 milhões do Itaú e de investidores menores. O banco tem 42% do Pravaler.

O controle continua com os fundadores - entre eles, Oliver Mizne, Claudio Haddad e Furlan. A gestora tem uma terceira fonte de recursos, a financeira do banco Votorantim, que renovou o contrato com o Pravaler por mais dez anos. Nos últimos três, o Votorantim fez um aporte de R$ 50 milhões para financiamento estudantil. “Não há um valor limite, eles vão colocando recursos conforme a demanda”, disse Furlan. Capitalizado, o Pravaler começou a financiar alunos de graduação de ensino a distância - algo que o Fies não banca.

Uma das principais tendências do setor são os cursos híbridos, aqueles em que o conteúdo didático é ministrado presencialmente e on-line. Esse tipo de graduação tem mensalidade próxima da dos cursos presenciais, em torno de R$ 800. Um curso on-line, em média, custa R$ 250. Em dezembro, o Ministério da Educação autorizou cursos presenciais a terem até 40% do conteúdo ministrado a distância. Até então, o limite era de 20%. Neste ano, a gestora também começou a financiar cursos de idiomas fora do país. Segundo Furlan, a iniciativa surgiu porque escolas e agências de intercâmbio exigem pagamento à vista. “O valor médio de um intercâmbio é de R$ 10 mil, com passagem e hospedagem. Um intercâmbio para Londres, por exemplo, fica em 24 vezes de R$ 299”, disse.

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