Afinal, quais são as reais tendências na educação?
Plano Nacional de Educação, integração de tecnologias, educação inclusiva, aprendizagem socioemocional são alguns temas para ficar de olho em 2025
Vanessa Rodrigues, diretora do Colégio Madre Imilda
No contexto em que se vive, percebe-se, cada vez mais, necessidades e imediatismo por parte da sociedade em geral. E muitas são as especulações e ofertas milagrosas também na área da educação.
Os desafios despontam a todo momento e a demanda por respostas coerentes é o que se espera dos profissionais da educação, tendo em vista um futuro complexo e dinâmico. A disputa entre o ideal e o viável, apresenta-se corriqueiramente no âmbito educacional.
Em uma perspectiva ideal, o contexto social é estável e as propostas inovadoras são muito bem aceitas e valorizadas. Já na perspectiva real e viável, a sociedade apresenta cada vez mais singularidades e desigualdades de oportunidades, o que se torna um desafio na busca do equilíbrio e da qualidade.
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Essa busca coloca a educação atual em uma zona de transição, em que o ensino tradicional é colocado em cheque, devido à demanda da nova geração de estudantes, enquanto frente ao novo, a insegurança é perceptível, pois foge de como se aprendia antes de tantas tecnologias.
Diante desse paradoxo, como ter certeza da qualidade ofertada? Quais as respostas podemos esperar dos profissionais da educação? Que tendências são reais e de fato necessárias?
Sobre qualidade ofertada e expectativas, a qualificação profissional e a atualização dos professores e gestores são premissas indispensáveis para o fazer pedagógico atual, o que demanda investimento e abertura. A entrega desse ensino almejado para a formação integral dos estudantes, requer personalização do ensino, clareza de intencionalidade pedagógica, resiliência e autoconhecimento, equidade inclusiva, participação e apoio da família, estratégias de motivação e de desempenho acadêmico. Tarefa fácil? De forma alguma, é um grande desafio.
No que tange às tendências, é indispensável lançar os olhos para o Plano Nacional de Educação (PNE), que está sendo discutido, integração de tecnologias adaptativas inovadoras como ferramenta de ensino, inteligência artificial, segurança, idiomas, educação inclusiva, aprendizagem socioemocional, espiritualidade, saúde mental e sinergia entre família e escola.
Por fim, frente a tudo isso, permanece a reflexão, pois a escola também é espaço de construção do sujeito, em que ele aprende a utilizar o conhecimento para ter consciência e capacidade crítica e não há mais espaço para tentativas ou pirotecnia pedagógica. Pergunte-se: o que é mesmo essencial?
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