Atendimento nas escolas: um desafio de todos e de cada um

Para professora e relações públicas, qualidade no atendimento pode ser um importante definidor na hora da matrícula

imagem: FreePik

* Cristine Schneider da Rocha – Professora, Relações Públicas e empresária. Vice-presidente de Educação e Cultura da ACI de Novo Hamburgo, Estância Velha, Campo Bom e Dois Irmãos. Embaixadora do Banco de Alimentos do Vale do Sinos e ministrante de cursos no Sinepe/RS

Bom atendimento, excelência em atendimento, atendimento impecável, atendimento irretocável. Essas são expressões que nós, como clientes, esperamos de qualquer atendimento que venhamos a receber, em qualquer local em que estejamos.

No entanto, ainda nos deparamos com situações em que, no mínimo, saímos com a certeza de que não voltaremos naquele espaço para comprar qualquer produto ou serviço.

Precisamos falar em atendimento caso sejamos o profissional que realiza esse serviço. E analisar, com sinceridade, como estamos oferecendo este atendimento que deverá ser acolhedor, empático, sensível e atencioso.

Nos espaços escolares, somos todos responsáveis por este ATENDIMENTO que a família ou o aluno desejam receber, numa demonstração genuína de afeto, compreensão e muita atenção para as necessidades e expectativas que chegam até nós. 

Da portaria até a sala de aula, inúmeros são os profissionais que estão em contato com a família ou com o aluno e que precisam despender desta atenção. Cada profissional deverá compreender sua função e o quanto ele poderá desenvolver-se para que este atendimento flua e que seja como um elo de corrente, na formação desta ampla corrente do bom atendimento da escola. Sim, todos são responsáveis pelo atendimento na escola. Recepcionistas, secretárias, monitores, auxiliares, bibliotecários, professores, psicólogos, orientadores, supervisores, diretores, coordenadores, merendeiros e seguranças… TODOS!

Sabemos que os filhos são o bem mais precioso da família e que a escola é este espaço do aprender onde depositamos total confiança e a certeza de que tudo ocorra bem e que o atendimento é uma das marcas da escola. Aliás, talvez este aspecto seja um importante definidor de matrícula: o quanto fomos bem atendidos desde o primeiro contato, já ao telefone ou mesmo numa resposta pelo WhatsApp ou email.

Disposição, consciência e compromisso são palavras chaves neste processo que trazem o profissional para o cenário do bom atendimento e do resultado, normalmente, positivo. Cada um poderá ter este olhar de autoavaliação e perceber como anda sua doação e interesse em ser uma referência no espaço escolar, no que tange ao bom atendimento.

Atendimento é ação que permeia muito momentos e formas diferentes na relação com o outro, desde um telefonema, um contato por redes sociais, um olhar, um sorriso ou um gesto que poderá ser marcante naquele contato. 

Logo, prestar atenção em como estamos fazendo o atendimento e colocando-nos no lugar do outro poderá ser exercício importante para aprimorar ainda mais nosso fazer, deixando a nossa marca em cada contato, fazendo o melhor encaminhamento das situações de forma a CUIDAR da relação com este outro.

Talvez pudéssemos pensar: quando não estiver mais neste espaço profissional, como gostaria que as pessoas lembrassem da minha pessoa quanto ao atendimento que realizo? Qual adjetivo seria a “minha marca” pessoal no atendimento?

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