O que ficou do 17º Congresso do Ensino Privado

Para presidente Oswaldo Dalpiaz, presidente do Sinepe/RS, evento proporcionou momento de reflexão sobre a educação


Oswaldo Dalpiaz

Presidente do SINEPE/RS e coordenador do 17º Congresso do Ensino Privado.

Quando nos reunimos, como equipe para estudar a temática do Congresso, sugeri que, ao invés de tratar assuntos como tecnologias na sala de aula, metodologias ativas, espaço makers, etc. deveríamos propor algo que abordasse a essência, os fundamentos e os sabores da educação.  Nesta perspectiva, as reflexões foram amadurecendo e chegamos a uma pauta e uma metodologia que trouxe algo novo que agradou os congressistas: o congresso deveria abordar os fundamentos e saberes da educação, pois só conhecendo seus fundamentos (as raízes) e seus saberes, se poderá propor uma educação que faça sentido aos educandos. 

A equipe temática conseguiu isso, propondo momentos de informação, de formação e de reflexão para todos os congressistas no mesmo espaço e ao mesmo tempo, mas também, momentos onde se compartilhou, saberes desenvolvidos nas escolas, em espaços (palcos) específicos, proporcionando que os congressistas pudessem se aprofundar num determinado tema ou campo de trabalho. Essa dinâmica, permeada pela alegria e disponibilidade dos participantes, associada por um fluxo de ações perfeitamente concatenadas, fez com que tudo se tornasse atraente e prazeroso. O bem-estar era perceptível no semblante de todos.

Vale ressaltar também que os congressos organizados pelo Sinepe, além de proporem temas de reflexão, querem ser um espaço pedagógico onde tudo fale de educação, não só as palestras ou conferências, mas também a infraestrutura, as mensagens, os cartazes, as cores, as pessoas, o atendimento, mostrando que é possível transformar o espaço de aprendizagem em espaço alegre, harmonioso, contagiante e, ao mesmo tempo, reflexivo, inovador, sério nos seus compromissos.

O congresso sempre traz uma proposta. Tanto às instituições, quanto aos congressistas. Às intuições para que, não se prendam no passado, mas tenham uma visão de protagonismo e de busca tanto em relação à gestão quanto na proposta pedagógica. Aos educadores pois, necessitando constantemente desaprender, que encontrem, no congresso, caminhos para reaprender.  O 17º Congresso, colocou à disposição essas possibilidades. Seu sucesso começa agora se seus participantes estiverem dispostos a se conectar com a essência, os saberes e os sabores da educação. Só estruturas externas não transformam. Os resultados virão através de ações mobilizadas por disposições interiores que enxergam a educação como o caminho essencial para uma sociedade mais humanizada.  

TAGS





Assine nossa newsletter

E fique por dentro das novidades