A felicidade de quem trabalha: como estimular o bem-estar dos seus colaboradores
Para a especialista em neurociência e comportamento, Bibiana Werner, cuidar do bem-estar do colaborador é fator-chave de sucesso
Bibiana Werner
Mãe e especialista em Neurociência e Comportamento pela PUCRS. É entusiasta do cooperativismo há 24 anos. Seus estudos estão voltados para a ciência da felicidade e práticas comprovadas de cuidado e bem-estar. Atuou em Pessoas e Cultura de 2020 a 2023, com a entrega e execução do projeto “Felicidade de Quem Trabalha”, na área de Relacionamento e IA. O projeto ganhou ouro e prata nos prêmios Best Performance 2023 e Prêmio ABT 2023, respectivamente, com o case “O encantamento interno como consequência para transbordar encantamento aos usuários – do employee experience ao customer experience”. Atualmente, atua com mentoria e como Coordenadora de Customer Experience. É certificada em Chief Happiness Officer, Happiness Skills, Teoria U, Felicidade Interna Bruta e Cultura de Segurança Psicológica pelo Instituto Feliciência, além de Governança Ambiental e Social.
O termo “felicidade no trabalho” vem sendo amplamente comentado dentro das organizações. A felicidade do colaborador reflete na satisfação do cliente. Quando falamos em felicidade, precisamos entender qual é o contexto pelo qual a organização está passando e se as necessidades básicas são oferecidas, para que aconteçam ações que elevem o bem-estar e tragam melhores resultados.
O conceito científico de felicidade, da pesquisadora Sonja Lyubomirsky, que investiga sobre o tema, diz que “Felicidade é a experiência de contentamento e bem-estar combinada à sensação de que a própria vida possui sentido e vale a pena.“ E, para termos uma vida feliz, precisamos ter um propósito combinado às pequenas experiências de valência positiva. Essa seria a fórmula da felicidade.
>> Assista ao vídeo “A importância de investir na felicidade dos seus colaboradores” no SINEPE/RS PLAY
Olhando para os indivíduos e suas organizações, ter pessoas que se conectem com o seu propósito é primordial para falarmos de bem-estar no trabalho. O estudo do ambiente avalia as condições oferecidas pela organização para que ela possa tratar do tema felicidade, com práticas de acolhimento, engajamento, segurança psicológica, confiança e autonomia.
Um ambiente seguro começa com lideranças preparadas. Uma liderança humana, empática, que cuida dos seus liderados, desenvolve e capacita pessoas é fator-chave para o sucesso. E deve ser estratégico para a empresa. É importante, ainda, adotar uma comunicação direta e objetiva.
E aí teremos um quadro de colaboradores bem cuidados, engajados e felizes. Lembro que esse cuidado precisa ser genuíno. Não cuidar do bem-estar envolve ter pessoas doentes, esgotadas, afastadas do trabalho, desmotivadas e infelizes. E que não produzem.
O livro “Feliciência: Felicidade e Trabalho na Era da Complexidade” de Carla Furtado – diretora do Instituto Feliciência, informa que o prejuízo com o estresse relacionado às atividades laborais atinge cerca de US$ 300 bilhões por ano nos Estado Unidos.
Estamos adoecendo e o trabalho pode ser o pano de fundo do sofrimento psíquico contemporâneo como depressão, ansiedade e o burnout. Cuide muito bem desses indicadores e com atenção! Eles são o termômetro da saúde dos colaboradores da organização.
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