Escola Santa Mônica: a arte de ensinar por diferentes meios

Em 1985, em uma construção em estilo clássico encontrado no centro da cidade de Pelotas, no sul do Estado, teve início um sonho. A inauguração do Centro Educacional Corujinha, que abrangia do berçário à pré-escola, marcou a chegada de uma proposta pedagógica inovadora para os pequenos estudantes da cidade. Doze anos depois, o espaço e a idade dos alunos mudaram, com a implantação das turmas de Ensino Fundamental e, em 1999, recebeu um novo nome: Escola Santa Mônica.

Em meio a tantas transformações, algo permaneceu: o desejo de educar para além dos livros e formar cidadãos que se tornem agentes para uma mudança positiva na sociedade. Com várias gerações tendo suas histórias marcadas pela Escola Santa Mônica, nada melhor do que comemorar os 30 anos de atuação na educação pelotense. 

Na última edição do Prêmio Inovação SINEPE/RS, a instituição ficou com a medalha de prata na categoria Comunicação e Marketing com a campanha A Arte de Ensinar, que realizou atividades em diferentes frentes e formatos durante todo o ano de 2023. 

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“Completar 30 anos é um marco importante. O que sempre buscamos aqui na escola são ações inovadoras e que envolvam todos os públicos. Para os 30 anos, fomos trazendo ideias envolvendo arte. Chegamos a conclusão que a arte é muito mais que pincéis, mas uma ferramenta de comunicação e expressão. E a escola também é isso. Foi de onde surgiu o nome da nossa campanha”, relembra a coordenadora de comunicação da escola, Janine Fortunato Hohmann.

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A partir dessa concepção, o foco das ações comemorativas às três décadas da escola foi o marketing experiencial. Proporcionar momentos únicos para todos que fazem a escola acontecer, das famílias aos colaboradores, foi o que guiou a organização do calendário comemorativo. 

“Tivemos o lançamento da nova logomarca e também uma ação focada para as redes sociais, chamada A arte de compartilhar histórias, onde um vídeo de 30 segundos mostrava um pouco do que aconteceu nestes 30 anos de atuação da instituição”, completa Janine. 

Para marcar o mês de agosto, dedicado aos pais, a escola realizou oficinas que resultaram na confecção de pipas que tomaram conta do céu da Praia do Laranjal, um dos pontos mais tradicionais da cidade de Pelotas. 

“A ação, que foi chamada de A Arte de Voar, gerou memórias afetivas para os envolvidos nessa construção das pipas pelos alunos e seus pais. Houve uma repercussão muito grande”, avalia a coordenadora de comunicação.

Para a diretora administrativa da Escola Santa Mônica, Mônica Ferreira, uma das ações que tiveram um peso significativo nessa jornada comemorativa dos 30 anos da escola foi a festa A Arte de Ensinar, que reuniu colaboradores no mês de outubro, próximo à data do Dia do Professor. 

“Foi o momento de valorizar os colaboradores que estão conosco há muitos anos e de se dedicarem a esta arte de ensinar”, afirma. 

O local da festa foi transformado para proporcionar uma experiência imersiva de uma galeria de arte e marcou inclusive a comunidade fora da escola que, segundo Janine, até hoje comenta sobre o encontro. Por se tratar de um projeto grande de comunicação, A Arte de Ensinar acabou trazendo feedbacks importantes não apenas pelo número de acessos nas redes sociais da escola, mas também pela possibilidade de conhecer histórias de pessoas que passam e já passaram pela instituição de alguma forma. 

“Nossa grande conquista foi a criação de uma cultura organizacional mais forte. Nós queríamos que, com a história dos nossos colaboradores mais antigos, nós pudéssemos tocar os que estão colaborando conosco há menos tempo e que talvez não tivessem noção da história da escola. E, é claro, as famílias que confiaram a nós a educação de seus filhos. Conseguimos nos comunicar de forma muito clara com esses públicos”, conta Mônica.

Trajetória premiada

Com um histórico de presença marcante no Prêmio Inovação SINEPE/RS, a Escola Santa Mônica demonstra uma preocupação em buscar novos caminhos e acreditar que é possível transformar os processos de aprendizagem e relacionamento com alunos, colaboradores e famílias. O reconhecimento é, segundo Mônica, uma forma de perceber que as escolhas da comunicação foram acertadas. 

“Participamos há nove anos do prêmio e sempre conseguimos ficar entre as finalistas. Isso continua nos motivando e mostra que o trabalho que estamos desenvolvendo está atingindo nossos objetivos, seja na nossa comunidade ou entre os votantes do prêmio. O Arte de Ensinar foi um projeto que nos orgulhou demais”, conclui a diretora. 

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