Na tarde deste sábado, o governador Eduardo Leite divulgou o novo plano para o distanciamento social, mas o modelo ainda não prevê o setor do ensino privado. Diante do anúncio, o SINEPE/RS orienta que as instituições de ensino privado sigam com as aulas presenciais suspensas, mantendo as atividades de forma remota. A seguir, mais informações:

Novo plano de distanciamento social divulgado pelo Governo do Estado, neste sábado (09/05), ainda não prevê retorno no setor da educação particular

Neste sábado (09/05), o governador Eduardo Leite divulgou o novo plano de distanciamento social, para a retomada das atividades em diferentes setores da economia, mas o programa ainda não prevê o retorno às aulas presenciais no setor da educação privada, conforme anunciado anteriormente. Segundo o governador, os protocolos para o retorno no setor ainda estão em discussão. Diante do anúncio, o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (SINEPE/RS) orienta que as instituições de ensino privado do Rio Grande do Sul permaneçam com suas atividades presenciais suspensas, continuando o atendimento dos estudantes de forma remota.

Segundo o presidente do SINEPE/RS, Bruno Eizerik, o Sindicato enviou contribuições para a Secretaria Estadual de Planejamento para criação dos protocolos, para um retorno às aulas com segurança e aguarda a avaliação do Governo. “Na última sexta-feira, fizemos reunião com a Secretaria de Educação e na próxima segunda teremos novo encontro. Estamos dialogando para chegar num modelo seguro para a comunidade escolar”, destaca Eizerik.

O dirigente acredita que, quando for possível o retorno, a tendência é de que ocorra de forma gradual, de algumas turmas e níveis de ensino. Também haverá um planejamento específico para aqueles estudantes que não podem retornar por fazer parte do grupo de risco. “Sem dúvida, a rotina escolar será bem diferente. As instituições de ensino já estão se planejando para essa nova etapa, adquirindo equipamentos de EPIs, estudando seus espaços físicos, avaliando os profissionais dos grupos de risco, entre outros fatores. Há uma expectativa para o retorno no setor, mas também há um consenso de que só retornaremos se tivermos segurança para nossos alunos, professores e funcionários”, afirma o presidente. Por outro lado, o dirigente pondera: “Sabemos que o retorno do setor educacional é delicado em função do número de pessoas envolvidas, mas também nos preocupamos com as famílias que não terão aonde deixar seus filhos quando voltarem ao trabalho, com a retomada de outros setores da economia”.

O Sindicato recomenda que as instituições de ensino sigam com as atividades remotas, que já vem sendo realizadas desde o dia 19 de março. Segundo uma pesquisa realizada pelo SINEPE/RS, 98,4% das instituições estão oferecendo atividades domiciliares aos seus alunos, dando continuidade, assim, ao ano letivo.


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