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01/11/2024

Pesquisa do SINEPE/RS aponta reajuste médio de 8,4% na mensalidade para 2025

por Padrinho Conteúdo
Pesquisa do SINEPE/RS aponta reajuste médio de 8,4% na mensalidade para 2025

Após um ano repleto de desafios, em função da enchente ocorrida em maio, as escolas privadas do Rio Grande do Sul apontam para um reajuste médio de 8,4% nos valores de suas mensalidades para 2025. A oscilação apresentada acompanha a projeção no aumento dos custos das instituições, que está projetado em 8,5%. Os dados estão no levantamento anual promovido pelo Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (SINEPE/RS). Realizada no mês de outubro, a pesquisa contou com a participação de 106 escolas associadas, de todas as regiões do Estado. Destas, 67,9% esperam manter ou aumentar, embora em percentual pequeno, o número de matrículas. A média de matrículas por instituição foi de aproximadamente 890 em 2024 e a estimativa para 2025 é que esse número se aproxime de 916.

Conforme o presidente da entidade, Oswaldo Dalpiaz, as instituições constroem o reajuste com base nos seus custos e investimentos e também nas condições financeiras das famílias dos estudantes. “Ao elaborarem o valor da mensalidade, as escolas trabalham com a planilha de custos e observam o contexto no qual estão inseridas. É preciso considerar que vivemos um ano de desafios, como a enchente do mês de maio, que afetou muitas escolas”, pontua o dirigente. Ele lembra que esse é um reajuste médio, haverá escolas que aumentarão acima desse percentual e outras abaixo. “Varia muito de acordo com a realidade de cada instituição de ensino. Se a escola fez investimentos como aquisição de laboratório, ampliação do prédio, pode ter um reajuste maior neste ano”, explica.

Dalpiaz acrescenta que a definição de reajuste leva em consideração uma série de fatores, para além do percentual previsto de inflação. Conforme o estudo do SINEPE/RS, os custos que mais impactam no orçamento das escolas são com pessoal, infraestrutura física e lógica, contratação de monitores para atendimento da educação inclusiva, investimento em tecnologia e contas públicas, como água e luz. “Percebemos que, além das contas fixas, há um alto investimento para a adaptação das escolas às novas tecnologias e formatos de ensino. Tudo isso precisa estar presente no orçamento”, justifica o presidente.

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