Instituições privadas retomam as aulas no dia 22 de fevereiro
Sindicato defende retorno presencial das atividades
Grande parte das instituições gaúchas de ensino privado retomam as aulas no dia 22 de fevereiro, conforme calendário sugerido pelo SINEPE/RS. No interior, algumas instituições já começaram as atividades nessa semana. Cada instituição tem autonomia para definir a data de retorno às aulas, desde que cumpridos os 200 dias letivos (800h) previstos em lei.
Nas próximas semanas, o Governo do Estado deve se posicionar sobre o pedido do SINEPE/RS para o retorno obrigatório às aulas presenciais, com exceção dos alunos do grupo de risco. Por enquanto, segue valendo o modelo adotado no ano passado, com aulas no formato híbrido (parte da turma na escola e outra parte recebendo atividades em casa) e a possibilidade de as famílias optarem pelo ensino presencial ou remoto. As instituições devem continuar seguindo os seus Planos de Contingência, elaborados no último ano, e respeitar o sistema de bandeiras – que atualmente autoriza aulas em regiões de bandeira amarela, laranja ou vermelha – além dos decretos de cada município. Já na área pedagógica, seguem valendo as normativas publicadas pelo Conselho Estadual de Educação (CEEd/RS).
Conforme o presidente do Sindicato, Bruno Eizerik, o retorno gradual às aulas presenciais ainda em 2020 foi fundamental na organização do novo ano letivo, pois permitiu a instituições e famílias entender a nova realidade de ensino e se adaptar aos protocolos sanitários. “No último ano, não houve registro de surtos ou aumento nos casos de covid-19 em função da volta às aulas, o que demonstra que o ambiente escolar é um local seguro para nossas crianças e jovens. As instituições aprenderam muito no ano passado. Entendemos que é necessário rever algumas questões na retomada das aulas em 2021”. Em reunião com o COE-Estadual em janeiro, o Sindicato apresentou reinvindicações para o retorno das atividades de ensino, como a volta presencial das aulas e a obrigatoriedade do retorno – exceto para alunos do grupo de risco –, além do sistema de cogestão de bandeiras para o setor educacional e a flexibilização do número de alunos por sala de aula, não restringindo a 50% da turma, mas sim vinculando o número de alunos a capacidade da sala, mantendo o distanciamento. “A decisão final é do Governo do Estado. O pedido foi levado ao Gabinete de Crise e uma posição deve ser anunciada nas próximas semanas.”
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