A utilização de metodologias ativas para desenvolver competências socioemocionais nos alunos
Reportagem da Educação em Revista apresenta os desafios da adaptação de alunos e professores as normativas da BNCC e as possibilidades com o ensino remoto
Homologada em 2017, a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, trouxe importantes mudanças para o sistema educacional. O documento, que rege o conjunto de aprendizagens essenciais para a Educação Básica de todo o país, traz em seu cerne, o desenvolvimento de competências humanas e sociais. Porém, para os docentes, implementar metodologias que permitam ao estudante tornar-se o protagonista no aprendizado tem se mostrado um processo lento e difícil. A Educação em Revista apresenta, na seção Pedagógico, os desafios na adaptação de alunos e professores e como o ensino remoto pode impulsionar a adoção de metodologias ativas.
A reportagem mostra que uma das normativas da BNCC, é a educação integral, que busca desenvolver competências socioemocionais, como explica a diretora do Instituto Inspirare, Anna Penino. “Essa educação não significa tempo integral, mas a preocupação em desenvolver novos aspectos intelectuais, acadêmicos, mas também sociais, culturais, emocionais e físicos. Antes o currículo estava muito focado em conteúdo e na parte acadêmica”, diz. O objetivo é preparar os alunos para os desafios da carreira e da sociedade. Mas para isso é preciso sair de um modelo unidirecional e aplicar práticas mais amplas, o alerta é da assessora especial de tecnologias da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE-SP), Debora Garofalo. “A BNCC não propõe uma forma de se trabalhar. Ela faz dimensionamento do que é importante para a introdução do aluno na cultura digital, ou seja, o século XXI. Para isso, é preciso trabalhar com diversas habilidades”, afirma. Na matéria, a assessora explica algumas formas para introduzir as metodologias ativas, através de práticas que já estão sendo realizadas.