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19/07/2024

Desafios do Vale do Taquari motivam delegado Rodrigo Ulrich

Papel do ensino privado no desenvolvimento da região é histórico e ganha ainda mais relevância diante das intempéries, exigindo uma sociedade cada vez mais preparada e consciente

por Padrinho Conteúdo
Desafios do Vale do Taquari motivam delegado Rodrigo Ulrich

Representante regional do SINEPE/RS no Vale do Taquari há pouco mais de um ano, o diretor Rodrigo Ulrich, do Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT), de Lajeado, conhece bem o processo de desenvolvimento do ensino e da região propriamente dita. Inspirada e motivada pela imigração europeia para o Rio Grande do Sul, a educação na região sempre contou com uma rede ampla de instituições privadas e tradicionais.

Essa origem levou a um ciclo que se retroalimenta: as instituições preparam os alunos, que constituem uma sociedade cada vez mais desenvolvida e devolvem tudo que aprenderam em um ambiente de conhecimento e inovação. “A instituição educacional vai contribuindo e a sociedade, forjando a evolução e o desenvolvimento. Isso é muito presente no Vale”, destaca Rodrigo. Segundo ele, isso se deve a essa constituição de cultura que sempre valorizou a educação.

Trazendo tudo isso para os dias atuais, o delegado conta que as escolas cresceram muito nos últimos 10 anos, chegando a dobrar o número de alunos em algumas delas. Reflexo do desenvolvimento da própria região, que viu as cidades se industrializarem e crescerem – se não na mesma proporção, pelo menos consideravelmente.

“Vivemos processos desafiadores em relação à economia e demais contextos, mas no Vale do Taquari o impacto disso tudo que se viveu com a pandemia e com as cheias tem um equilíbrio que é buscado justamente a partir dessa força econômica e das lideranças da sociedade. As escolas estão altamente implicadas nisso. Na pandemia, elas foram muito atuantes junto ao poder público, para fazer o enfrentamento. Atuamos sempre de forma articulada”, relata.

No caso das enchentes, a região acabou atingida em toda sua extensão nos últimos meses. No CEAT, Rodrigo garante que há expertise de sobra porque a instituição fica em um local comumente afetado pelas cheias – chegando a 12 metros de água na mais recente.

No entanto, diversas outras escolas passaram por uma situação inédita. Para sair da adversidade, contaram com muito diálogo e o apoio das outras instituições da região. “Fazer essa troca e construir soluções conjuntas é um marco da educação particular no Vale do Taquari”, define Rodrigo.

Embalado pelo espírito de união que foi fundamental para reunir estudantes, famílias, professores, funcionários e a sociedade em geral para ajudar os mais atingidos, o delegado olha para a frente com otimismo. “São muitos desafios, essa perspectiva dá uma mexida com todo o desenvolvimento que o Vale vem vivendo, especialmente nos últimos anos. Mas, quando a gente está em contato com as lideranças, empresas que foram altamente atingidas também, percebe uma gana de vencer, de dar a volta, de manter o foco e de superar”, enaltece.

Nesse contexto, o papel do ensino privado passa pela educação ambiental. Rodrigo lembra que, por ser um vale, a comunidade convive com enchentes desde sempre, mas que há estágios marcados na história da humanidade. No CEAT, por exemplo, uma régua marca onde a água alcançou em cada episódio. Ele defende que o trabalho seja no sentido de evitar que o estudante dê as costas para o rio.

“Queremos que ele pense nas questões ambientais para que, quando adulto e líder na sociedade, tenha isso em mente ao pensar no desenvolvimento”, sustenta. O outro papel, segundo ele, é estar presente como organismo vivo e altamente interessado nesse processo. Cabe às instituições de ensino e pesquisa levantar dados e ajudar na análise dessas informações, em busca de soluções.

No campo pedagógico, o maior desafio que identifica é em relação à diversidade de propostas que existem hoje – algumas mais técnicas, outras acadêmicas, currículos tradicionais, outros nem tanto.

“É uma grande oportunidade de ter escolas identificadas com diferentes propostas, interesses, entregas, ao mesmo tempo que a sociedade vive um momento de busca constante, tenta achar respostas. E tudo isso emerge para dentro da escola, fazendo com que ela também se mantenha firme no seu propósito enquanto instituição de ensino, como um dispositivo social”, analisa.

O desafio consiste em construir um projeto que atenda a esses anseios da sociedade sem abrir mão de seus princípios, valores e uma ideia de perenidade – e não apenas as necessidades momentâneas e efêmeras. É preciso reconhecer essa diversidade como uma oportunidade de se manter firme no propósito, mesmo que acompanhe tendências para se manter atual e contemporânea.

Não parece simples, porque realmente não é. Mas Rodrigo continua apostando na valorização do ensino, no senso de coletividade e nas lideranças formadas pelo ensino privado do Vale do Taquari para que a região supere as intempéries e se desenvolva cada vez mais.

 

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