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20/02/2024

Segurança nas escolas: especialista alerta que tema precisa ser recorrente para ter efeito positivo

Tendência de manutenção ou aumento no número de ataques precisa deixar a comunidade alerta – sem, no entanto, se transformar em clima de medo constante

por Padrinho Conteúdo
Segurança nas escolas: especialista alerta que tema precisa ser recorrente para ter efeito positivo

O medo é um sistema de defesa do organismo e não se restringe aos seres humanos. Logo, ele é importante. No entanto, não deve ter a capacidade de melindrar as pessoas diante da necessidade de ações importantes. É o caso das escolas, que precisam instituir uma cultura de segurança sem, com isso, estabelecer um status de medo constante.

A preocupação é geral e se acentua no pós-pandemia, quando o comportamento das pessoas ganhou contornos mais fortes em termos de aflição, ansiedade e dificuldade de diálogo. Relatório publicado pelo Governo Federal no fim do ano passado aponta que, entre 2002 e 2023, 37 escolas brasileiras foram vítimas de ataques violentos, em 36 ocorrências. Ao todo, foram 164 vítimas, sendo 49 fatais.

“A gente vem observando um aumento da ocorrência violenta em escolas, especialmente na última década. No pós-pandemia essa questão emocional e de relacionamento vem piorando. Então, nos próximos tempos há chance de esses números aumentarem ou permanecerem iguais”, alerta o especialista em segurança escolar André Steren, da Prot Soluções em Segurança.

O fato relevante desses números, segundo Steren, é que uma ocorrência no Brasil, com uma criança, já cria um clima triste em todos. Então, mesmo que os números caiam, ainda assim basta um episódio para que a sensação de medo se instaure em toda e qualquer família. Os pais têm a sensação de que vai acontecer com o filho deles, mesmo que a ação noticiada seja em um lugar muito distante.

Daí a importância de a escola passar sensação de segurança. Para isso é preciso estabelecer protocolos e rotinas que envolva toda a comunidade escolar. Pais, professores, funcionários, alunos e demais pessoas que circulam pelo prédio e no entorno devem ter papel definido nesse processo. Para se ter uma ideia, das 49 mortes no período analisado para o relatório, 38 foram com arma de fogo. A entrada desses objetos precisa ser dificultada, mas não se cogita, no Brasil, fazer qualquer tipo de revista ou escaneamento de mochilas e afins.

“Muitas vezes a família joga toda a responsabilidade da segurança para a escola, mas ela tem um papel importantíssimo no controle dessas ações. É mais viável a escola fazer revista na mochila ou a família poder ver como está o material levado para as aulas? O papel da família não é esconder o problema, mas trazê-lo de forma positiva para que a escola possa trabalhar em conjunto”, observa Steren, que é consultor de segurança para os associados do SINEPE/RS.

Na maior parte das vezes, os agressores são cooptados por meios virtuais. Fóruns da internet com interesses escusos mobilizam e ensinam a cometer os ataques. Para evitar esse problema, mais uma vez, escola e família precisam andar de mãos dadas. Em casa, a tarefa é acompanhar o consumo de informação e o perfil de navegação de crianças e adolescentes. Durante o período escolar, é papel das instituições contar com um setor de Tecnologia da Informação (TI) capaz de monitorar e identificar ações de caráter duvidoso, alertando a direção.

“Quem cuida das redes também acompanha respostas e reclamações. Se essa pessoa transmite a informação corretamente para a direção, a prevenção é muito mais rápida. Também deve haver uma busca ativa dentro da rede de pessoas, relativa a outros tipos de conteúdos e plataformas, para que alguma coisa possa ser ‘pescada’ em sites e espaços de comentários, a fim de ser analisada pela equipe de segurança da escola”, orienta Steren.

Recentemente, uma lei federal instituiu o combate ao bullying e ao cyberbullying. Para o especialista, toda essa questão de influência externa vai fazer parte, cada vez mais, da rotina das escolas e das famílias. Por isso, é preciso saber lidar com todo tipo de situação. Discursos de ódio, conflitos, reclamações, entre outros, chegam por diversos meios e exigem atitude dos gestores. Daí a importância de se estar sempre monitorando, atacando a raiz dos problemas.

A segurança nas escolas é uma das prioridades para o SINEPE/RS. Por isso, em um projeto inovador, a entidade oferece consultoria no assunto para as instituições associadas. “A melhor forma de ajudar é poder trazer essa assessoria porque não é um trabalho que se possa implementar em duas semanas, mas sim durante uma vida inteira”, pontua Steren. O trabalho consiste em ajudar as escolas a trazerem novas e boas soluções, por meio da experiência em medidas que deram certo ou errado – e também manter os gestores sempre atualizados sobre o mercado da segurança escolar, que muda o tempo todo.

Para saber mais, entre em contato com o SINEPE/RS.

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