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26/02/2025

Semana de Valorização das Mulheres que Fizeram História passa a integrar calendário da Educação Básica

Abordagem foi instituída em legislação publicada em setembro de 2024

por  Padrinho Conteúdo
Semana de Valorização das Mulheres que Fizeram História passa a integrar calendário da Educação Básica
Maria Montessori foi uma das mulheres de maior referência na educação do país

A aprovação da Lei 14.986/24, em setembro de 2024, trouxe transformações quando o assunto é a presença da história das mulheres na educação. Ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a nova norma institui a Semana de Valorização das Mulheres que Fizeram História nas escolas de educação básica. A proposta é que a iniciativa aconteça na segunda semana do mês de março, dando sequência às comemorações do Dia Internacional da Mulher e tornando obrigatória a inclusão de abordagens baseadas nas experiências e perspectivas femininas nos conteúdos ensinados.

Para a professora do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e pesquisadora de História das Mulheres Nikelen Witter, é fundamental uma nova abordagem das mulheres dentro do ensino. “Boa parte dos nossos livros didáticos, ainda percebem as mulheres como um apêndice, como uma curiosidade. As mulheres nunca ficaram na beira da cena como as narrativas tradicionais nos fizeram acreditar. Elas estiveram presentes em todos os movimentos históricos, dos menores aos maiores. Acho que chamar a atenção para isso é extremamente importante”, avalia.

Contudo, a pesquisadora acredita que é preciso cuidado para que essa “valorização” não se torne uma semana de curiosidades e sim parte de um movimento amplo de incorporação das mulheres à narrativa histórica. Inspirar jovens mulheres estudantes sobre sua importância para o campo do saber também é um ponto que deve ser valorizado pelas instituições, além de trazer para os meninos uma nova visão da evolução da humanidade. “Mesmo inconscientemente, o que temos ensinado é que nossa civilização é uma obra masculina, e isso é a maior das inverdades. Quando meninas e meninos se conscientizarem dessa construção coletiva, a sociedade inteira ganhará”, propõe Nikelen.

Confira abaixo 3 mulheres gaúchas que fizeram história para inspirar as aulas da segunda semana de março!

 

●          Luciana de Abreu: Primeira mulher a passar em um concurso público para lecionar na província do Rio Grande do Sul. Ela passou em primeiro lugar, mas foi designada para o segundo distrito por ser mulher e quase não assumiu o cargo por ser casada. Ela precisou entrar na justiça para garantir seu direito. Além disso, a professora Luciana ainda foi a primeira mulher a ocupar uma tribuna e discursar, claro, em defesa da educação feminina.

●          Rita Lobato: Primeira médica brasileira, moradora do interior do município de Pantano Grande. Mulher rica, estancieira, que se destacou pelo pioneirismo na medicina e pela participação na vida política regional. Também fez parte do movimento das sufragistas, ao lado de Bertha Lutz.

●          Cabo Toco (Olmira Leal de Oliveira): Primeira mulher a integrar as fileiras da Brigada Militar do Estado, moradora de Cachoeira do Sul, mulher do povo, que ganhou notoriedade devido a coragem, valentia e destreza no manejo de arma de fogo nas fileiras das tropas de Júlio de Castilhos durante as primeiras décadas do século XX, no interior do território gaúcho.

 

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