No palco principal e nas atividades temáticas, muito conhecimento. Nos estandes, novidades, tendências e, por que não, potenciais negócios. É isso que propõe a Expoeducação, que reúne dezenas de empresas em um espaço de 500 m², com amplos corredores para circulação.

Gestores e educadores do ensino privado do Rio Grande do Sul e de outros Estados têm a oportunidade de conhecer soluções que podem fazer toda a diferença no dia a dia das instituições. São produtos e serviços voltados para a área pedagógica, de gestão e tecnologia educacional.

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Plataforma oferece assessoria e soluções pedagógicas

Criada a partir do Colégio Ari de Sá, em Fortaleza, no Ceará, o SAS Plataforma de Educação já está em cerca de 1,2 mil escolas em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, importantes instituições, como a rede Sinodal e o Colégio Farroupilha, contam com as soluções oferecidas pela empresa.

Para a diretora de Consultoria Educacional do SAS, Karina Lemos, isso se deve a uma característica que está no DNA da empresa: saber ouvir. “O foco no cliente é um dos nossos destaques. A gente pratica a escota e promove a evolução a partir disso. Nascemos tendo que ouvir muito os professores sobre o que funcionava, na prática, senão a escola não usaria nosso material. Isso continuou, mas hoje escutamos 1,2 mil escolas”, conta.

A escuta da vez está no Rio Grande do Sul, onde a empresa pretende expandir a atuação – e a Expoeducação é uma oportunidade para isso. Segundo Karina, o perfil do evento é interessante porque todos os congressistas têm acesso ao palco principal, nos mesmos horários, de forma que ela e os colegas podem se preparar para os momentos de maior movimento no estande.

“Tem um fluxo muito legal de pessoas querendo vir conhecer, então tem sido muito rico. O Congresso está sendo fundamental para entendermos mais da cultura. Temos consultores aqui e outros dedicados com exclusividade ao Estado, mas estamos fazendo uma imersão nestes dias”, garante  Karina.

O SAS é uma plataforma de educação básica que entrega toda a solução pedagógica, incluindo livros, suplementos e ambientes digitais. Um dos pontos fortes é a parte de avaliações, onde o professor pode utilizar as sugestões da empresa ou criar como quiser, com suporte pedagógico e tecnológico. 

Esse suporte se estende também à formação continuada, com um robusto programa e consultores que entregam um serviço personalizado, de acordo com o objetivo de cada instituição, ajudando a alcançar os objetivos específicos a partir de uma leitura de cenário.

Donos da casa gostam da feira

Se a hospitalidade gaúcha tem sido uma ótima experiência para Karina e seus colegas, parte disso se deve aos donos da casa. A PUCRS também está com um estande na Expoeducação, onde apresenta soluções de formação continuada e atividades complementares para gestores e educadores.

“A PUCRS está completando 75 anos como um ecossistema completo de possibilidades para os gestores e educadores de todos os níveis. Trouxemos para o evento algumas possibilidades, que vão desde relacionamento com os colégios para atividades com os alunos, até atividades para formação ou complementação da formação dos profissionais. Temos uma área de educação corporativa que pode trabalhar com as escolas e universidades”, explica Natália Giovanaz, responsável pelo relacionamento com colégios e cursos pré-vestibular, na assessoria de Comunicação e Marketing da PUCRS.

Entre as opções de atividades com alunos está o Museu de Ciência e Tecnologia. Esse recurso pedagógico que aborda pesquisa e inovação fica à disposição das instituições. Para entenderem tudo que o lugar oferece, os participantes do Congresso recebem um voucher que dá 50% de desconto no museu.

Além de contar com licenciaturas tradicionais e um curso de Pedagogia muito forte, a educação continuada tem opções de pós-graduação, MBA, mestrado, doutorado, certificações e formações in company. As instituições de ensino podem montar cursos de acordo com as suas principais necessidades, de forma totalmente personalizada, desde carga-horária até a definição de quadro de professores.

Como se não bastasse conhecer muitos professores e gestores do ensino privado do Estado, o estande também é palco de reencontros. “Muitos ex-alunos estão no Congresso e gostam de vir tomar um café com a gente, pois se sentem em casa”, conta Natália.

Multinacional expande atuação no Sul

Com sede na Espanha e presença em 22 países, a Santillana já está nas salas de 1,4 mil escolas gaúchas. Com 14 soluções pedagógicas e metodológicas, entre digitais e híbridas, a empresa tem foco em tecnologia, inovação e no desenvolvimento cognitivo e das habilidades e competências dos estudantes.

“Estamos gostando muito do Congresso, é muito produtivo. Fizemos vários contatos com gestores e educadores, trocando experiência e materiais, apresentando as últimas tendências do mercado, tanto do Exterior quanto brasileiro”, avalia o gerente da Santillana na Região Sul do Brasil, Márcio Garcia.

Os materiais atendem da Educação Infantil, a partir dos 2 anos, até o Ensino Médio. Tendências como cultura maker, lógica de programação, programas bilíngues e questões socioemocionais e cognitivas compõem os programas, inclusive com a certificação internacional TOEFL, de Língua Inglesa, aplicada no 5º e no 9º anos do Ensino Fundamental e também no Ensino Médio.

O Ensino Religioso é outro braço importante da empresa, que está trazendo para o Brasil uma metodologia católica recém-lançada. Além disso, atende redes evangélicas, luteranas e laicas. “Trabalhamos com assessoria pedagógica constante, consultores de relacionamento que moram no Rio Grande do Sul para ter atendimento constante e ágil. Para cada solução, temos especialistas dedicados”, afirma Garcia.

Metodologia canadense e bilíngue

Uma franquia de escola bilíngue, com sede no Canadá e mais de 200 unidades no Brasil. Esta é a Maple Bear, que chegou ao país em 2007 e já soma mais de 36 mil alunos. É o maior país da rede, que tem cerca de 560 escolar e 50 mil alunos em todo o mundo.

“A marca já está muito bem difundida. É uma escola regular, de Educação Básica, com imersão na Língua Inglesa e metodologia canadense. O Canadá é um país bilíngue, por lei, falando Inglês e Francês. Trazemos para o Brasil a língua local, que é o Português, somado ao Inglês”, explica o head de Expansão da Maple Bear no Brasil, Clayton Negri. 

As crianças começam com o Inglês, a partir dos 18 meses, chegando com o Português apenas aos cinco anos, quando 25% da carga-horária passa a ser ministrada no idioma nativo. A partir do EF I é aplicado 50% do conteúdo em cada idioma – tudo inédito, como regem as regras do ensino bilíngue, não é repetição do conteúdo.

O Rio Grande do Sul já conta com unidades em Porto Alegre, Caxias do Sul, São Leopoldo, Passo Fundo e Santa Maria, além de outras que estão em vias de implantação. A expectativa é encontrar investidores que queiram ter uma franquia da escola.

“O objetivo na feira é encontrar pessoas que queiram fazer essa parceria. Nosso público é o A, a média de mensalidades é de R$ 2,5 mil na Educação Infantil, aumentando até o Ensino Médio. Já conversamos com duas ou três pessoas que tiveram interesse, falamos com outras no café, a ideia é tentar conectar algum negócio nesse sentido”, revela Negri.

Tudo começa com uma estrutura pequena, de quatro ou cinco salas de aula, já que a implantação se dá série a série. A primeira planta pode ter até 700 m² de área construída, respeitando um manual arquitetônico que atende à metodologia proposta pelo ensino canadense. 

“São 3 m² por aluno, inclusive com banheiro dentro da sala de aula para uma completa imersão. Todas as atividades são feitas ali. A metodologia e a formação dos docentes são acompanhadas por profissionais canadenses, que se deslocam especialmente para garantir a perfeita implementação de cada franquia”, conclui Negri.