Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta quarta-feira (03), que os trabalhadores da educação estão inclusos no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. A medida já estava prevista no Plano Nacional de Imunização, divulgado pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2020, mas uma ação movida pela Rede Sustentabilidade cobrou do Governo Federal maior detalhamento sobre os grupos prioritários e a ordem de vacinação. 

Conforme a Nota Informativa, enviada pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o objetivo é preservar inicialmente profissionais da saúde e proteger os indivíduos com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Assim, a ordem de vacinação a ser seguida é:

1. Trabalhadores da saúde;
2. Pessoas institucionalizadas: idosos e deficientes;
3. Pessoas idosas, a partir dos 60 anos;
4. Povos e comunidades ribeirinhas;
5. Pessoas com comorbidades;
6. Pessoas com deficiência permanente;
7. Pessoas em situação de rua;
8. População prisional;
9. Trabalhadores de serviços essenciais, entre eles os profissionais da educação.

Para o Ministério da Saúde, a imunização é importante para garantir maior proteção aos profissionais da educação, principalmente em um contexto de retomada das aulas. “Cabe destacar ainda que os trabalhadores da educação que estiverem dentro de algumas das condições de risco agravantes da covid-19 serão priorizados nos respectivos grupos característicos", afirma o documento. Na nota, o Ministério também destacou que o fechamento das escolas em 2020 impossibilitou reunir evidências mais robustas sobre o papel das instituições de ensino na transmissão do vírus e reforçou a necessidade de avaliar os impactos psicossociais e socioeconômicos da interrupção das aulas.

O SINEPE/RS saúda a decisão do Governo Federal em incluir os profissionais da educação no grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19, uma vez que reconhece a importância da educação para o futuro do país. “Com a imunização dos trabalhadores da educação, faremos de nossas instituições espaços ainda mais seguros, tranquilizando não apenas a categoria de professores e funcionários, mas toda a comunidade escolar. É importante que continuemos priorizando o setor educacional”, defende o presidente do Sindicato, Bruno Eizerik. O dirigente lembra que em dezembro a Federação Nacional das Escolas Particulares, da qual Eizerik é diretor, encaminhou pedido ao Ministério da Saúde para a inclusão dos profissionais da educação entre os grupos prioritários para a vacinação.

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